Ana... na real!: Que dia!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Que dia!

Não curto muito fazer do blog um diário virtual. Gosto de desenvolver temas e pronto. Exercitar minha redação e minha autocrítica. Mas hoje, especialmente, merece uma descrição de tudo que aconteceu... Merece!

Pensa aquela manhã que o despertador toca e a sua única vontade é lancá-lo na parede, certificar-se de que se espatifou à ponto de não tocar nunca mais e dormir o dia inteiro? Então... Meu dia começou exatamemte assim! O problema é que não tive coragem de jogar meu celular na parede e acabei me arrastando até o banheiro. Pronto. Levantei. Agora é trabalhar... Fazer o quê?

Diferente do normal, me arrastei o dia todo. Não teve um único ser vivo que olhasse pra mim sem dizer "O que você tem?". Devia estar bem estampado o desejo dos primeiros instantes do meu dia.

Hoje é o aniversário de uma pessoa muito importante na minha vida. Fiz o que me é natural. Mandei um presente. Um "brinde" à distância. Me deixou feliz saber que fiz alguém sorrir no seu dia. Isso eu sei que consegui... Só que não foi suficiente para me mudar. Continuei me arrastando.

Ao longo do dia outras coisas aconteceram, como ler um email muito querido, ter uma reunião de trabalho muito enriquecedora, e ao final do dia, decidi que era melhor terminar minha luta no tatame - até escrevi isso no meu twitter @anafalcao. Mesmo com frio, mesmo desanimada, triste, até deprimida, chego no dojo... e aí... a novidade máxima do dia: mais um desafio, puxar um treino, pela primeira vez e sem "qualificação" para isso, por emergência, por improviso. E agora??? O que fazer??? Dispensar todo mundo e voltar pra minha casa com um sentimento pior ainda, até de abandono???

NÃO! Incentivada pelo dono da academia e pelos poucos corajosos que também venceram todos os problemas para estarem ali, encarei essa! E não é que deu certo? E não é que eu gostei da experiência? O melhor: não fui apenas eu que gostei, todos curtiram! Foi um treino de ritmo, de técnica, válido! Ninguém saiu de lá pensando que era melhor ter optado por retornar pra casa e pronto... Isso valeu muito pra mim, me ensinou muito, me mostrou que não dediquei os últimos 4 anos da minha vida pra fugir na hora que é necessário. Nada foi em vão, nada.

Acredite se quiser, mas foi isso que salvou meu dia. Foi a energia daquele momento que me colocou forte novamente, com determinação, com energia vital correndo nas veias.

Posso dizer que venci as coisas que costumam me derrubar: cansaço, sono, tristeza, saudade, tpm, tudo! Tudo por terra nas últimas horas do dia! Valeu! Foi meu presente hoje e agradeço à vida pela oportunidade de cumprir a parte que me corresponde.

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