Ana... na real!: agosto 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

E-mail de um ESTUDANTE ÁRABE para seu PAI

Só rindo!!! kkkk



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Isso que é amor de pai... O importante é não deixar o filho com complexo de inferioridade perante os "coleguinhas" da escola...
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Um estudante Arabe envia um email pro seu pai dizendo:

Pai,
Berlin é linda, as pessoas são muito boas e eu gosto muito daqui, mas... pai, eu estou um pouco envergonhado ao chegar na universidade com meu Ferrari 599GTB de ouro puro enquanto meus professores e muitos dos meus amigos estudantes vão pra escola de trem.
Seu filho,
Nasser




No dia seguinte Nasser recebe a resposta de seu e-mail do pai:

Meu caro e amado filho, transferi vinte milhões de dólares americanos para sua conta. Pare de nos envergonhar. Vá e compre um trem pra você também.
Com amor,
Papai


Hein????? kkkkkk

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Agosto: Mês do Conteúdo

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Agosto... Mês de eventos relevantes!

Tudo começou com a FLIP que, infelizmente, não pude comparecer como planejava. (ahhh... ano que vem essa FLIP não me escapa, viu!? rs) Depois... Palestra de Redes Sociais na Anhembi Morumbi e Pocket Mídia na ESPM... Seguidos de Fórum Internacional do Livro Digital e das mesas de discussão da ANL... Agora, fechando o ciclo, vivemos os últimos dias da Bienal Internacional do Livro em São Paulo, até o próximo domingo (22).

Respirar novidades e em ambientes tão distintos gera reflexão e nem há como fugir dela. Tudo transpira conhecimento, estímulo intelectual, inovação, quebra de paradigmas.


Sentada nas confortáveis cadeiras do Auditório Elias Regina, rodeada dos caros colegas do mercado livreiro (em sua grande maioria chocados com o Fórum Internacional do Livro Digital), os pensamentos brotavam diante da nítida diferença de "público". Me arrisco a dizer que se houvessem legendas abaixo do rosto de cada um, nos impressionaríamos com a dificuldade de aceitar o "novo".

Inevitável comparar...

Nos eventos da Anhembi e da ESPM, com auditórios tão lotados quanto aquele do Fórum, encontrei pessoas ávidas por novidades, tecnologias, ideias, revoluções. Não sou leviana ao afirmar que existiam mais notebooks, netbooks, smartphones e ipads do que GENTE! Enquanto twittava pelo celular, clicava nas #tags dos eventos e notava que todos postavam suas impressões em tempo real sobre o que ouviam. Disseminavam conteúdo. Ali ninguém tinha a intenção de esconder o que ouvia. Ao contrário, queriam mais! Queriam ideias novas, novas possibilidades de trabalho, novas conquistas num mercado que muda numa velocidade impressionante. Não era medo que figurava nos semblantes, era prazer! Prazer mesmo. Prazer por participar da fase de transição em que vivemos, onde nada é certo e tudo é possível. Na realidade digital, ninguém pode prever nada. Todos aprendendo, mesmo os que passaram a vida toda em "formatos" de trabalho diferentes.

Curto o povo de publicidade, mídia, marketing e criação. Eles se arriscam, testam, inovam, se reciclam, se lançam sem medo porque o estímulo é o novo, o diferente. Foi essa galera que encontrei nas palestras dessas duas instituições de ensino fabulosas. Gente antenada no futuro que já chegou por aqui!

Mas... para quem não sabe... minha vida é o LIVRO! Até o momento, o livro de papel.


Lógico que o processo do livro é pura arte, de "artistas" das mais diversas áreas que o constroem com perfeição e sempre buscam um diferencial. Mas... a verdade é que só de imaginar que ele pode "mudar", já faz com que os profissionais do livro sintam taquicardia e formigamento. Não é porque são caretas ou não estão preparados. É porque muitos construíram suas vidas sobre esses "papéis" que, mais dia ou menos dia, terão menor importância.

O público do Fórum Digital era composto por profissionais que, na sua maioria, não querem aceitar o que ouviram lá. Que livreiro consegue imaginar sua vida sem suas livrarias? Imagino o quanto doeu ouvir que as maiores livrarias dos Estados Unidos já estão diminuindo suas prateleiras e criando espaços para experiência digital com e-Books. É como se toda sua experiência escorregasse por entre os dedos, afinal, "disso aí" que está chegando, não entendem nada.

Pode parecer piada, mas ouvi um livreiro perguntando ao outro, no final da primeira palestra com o americano Mike Shatzkin: "E aí? Vamos vender pastel?"

Falando nesse americano... O cara tem 48 anos de mercado livreiro americano, os cabelos grisalhos e bagunçados, e NÃO LÊ EM PAPEL HÁ 2 ANOS, galera!!! Não é um moleque. Se fosse, teria sido apedrejado naquela noite. Era um experiente profissional do livro que lê TUDO no seu iPhone, na mão, em qualquer lugar.

Os outros palestrantes (John Thompson e Jean Paul Jacob) disseram mais ou menos a mesma coisa que ele, em outras palavras, sobre o Apocalípse do Papel, enquanto os 'pobres' editores e livreiros tremiam agarrados aos seus lindos volumes. Ali ninguém twittava (minto... eu e a PublishNews twittamos o evento todo. rs), nem sorria... mal se respirava!

Concordo... A nossa geração apaixonada pelo livro como é hoje, tem prazer em pegar um livro novo, colocá-lo bem próximo ao rosto e deixar rolar suas páginas só para sentir o cheirinho do papel. Eu, por exemplo, fico feliz só de olhar minha humilde biblioteca, só de ver aqueles lindos exemplares de obras fantásticas dispostos nas prateleiras, dando cor recheada de conhecimento e experiência ao meu quarto. Um e-Book não pode dar esses prazeres. Não mesmo! Só que isso tem valor para a NOSSA geração. Difícil aceitar? Sim, mas é necessário. Nossos filhos não terão a mesma necessidade.

O que me preocupa é que o medo nos impede de agir. Meu mercado é de pessoas ricas em conhecimento, perfeccionistas, cultas, amantes de assuntos relevantes (ok... nem todos! rs). Muitos tem mais tempo de mercado do que eu de vida. Tem o peso em ouro quando o assunto é experiência com livros (e alguns são bem pesadinhos... rs). O problema é que estão com MEDO... Parados tentando agir como se o paradigma já não estivesse quebrado, como se isso tudo fosse "balela" e esse "negócio" de e-Book não tivesse espaço nesse mundo.

Só estão esquecendo um detalhe: possuímos o melhor de tudo, CONTEÚDO!


Querendo ou não, preparados ou não, o FORMATO vai mudar. É inevitável! Espera esse "aparelhinho dos infernos" ficar mais acessível e compatível pra você ver só! Agora... o CONTEÚDO é que fará a diferença sempre. Quem sabe gerar conteúdo relevante se manterá necessário. Óbvio que esta facilidade em disseminar livros aumentará a quantidade de porcarias literárias disponíveis, mas... fazer o quê? Temos muitos livros de qualidade "duvidosa" nas prateleiras, não temos? Será uma enxurrada de livros, sim, que ninguém poderá frear.

Ah! Bobo quem pensa que o que move a aceitação do eBook no mundo é a consciência ecológica, a "dó" pelas milhares de árvores que viram papel. A motivação está na portabilidade, preço e acessibilidade. Não se enganem! É pensando nisso que precisamos refazer nossas rotinas e nos "reprogramar".

Nosso desafio é prender o interesse no conteúdo oferecido, agregar valor, oferecer produtividade, repensar ferramentas de marketing, reconstruir as "veias" que levarão nosso conteúdo ao leitor.

Anote aí! As palavras de ordem nessa fase de transição são: CONTEÚDO, RELEVÂNCIA, RELACIONAMENTO e COLABORAÇÃO.



Temos ainda uma noite e dois dias inteiros de Bienal do Livro aqui em Sampa. Mesmo sendo "rata" de Bienal, nunca me canso (meus pés sim) de estar ali, com livros para todos os lados, alguns até de autores amigos, acompanhada dos caros colegas mercado que estão, como eu, buscando o melhor caminho. Esse sentimento delicioso, de relacionamento real, ninguém me tira e darei um jeito de levar às gerações futuras, mesmo que seja digitalmente. rs

Que venha o futuro!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Deus Sempre Sabe o que Faz

Numa região da China morava um idoso lavrador. Tudo o que ele possuía era um cavalo, muito velho, que o ajudava a lavrar a terra. Um dia o cavalo fugiu para as montanhas. Os vizinhos, sabendo do que tinha acontecido, se aproximaram do idoso com o propósito de consolá-lo e disseram:

- Deu azar, vizinho! Que sorte ruim!

Mas o lavrador respondeu:

- Não sei se é boa ou má sorte, pois acredito que Deus sempre sabe o que faz.

Uma semana depois o cavalo voltou trazendo consigo muitos outros cavalos selvagens. Então, os vizinhos se aproximaram para parabenizar:

- Que boa sorte, vizinho!

A resposta do homem foi a mesma:

- Deus sabe o que faz.

O filho do lavrador, na tentativa de domar um daqueles cavalos selvagens, caiu e quebrou uma perna. Todo mundo acreditou que aquilo era uma verdadeira desgraça, mas o lavrador limitou-se a dizer que “Deus sabia o que fazia”.

Alguns dias depois, o exercito chegou ao povoado à procura de jovens que levariam à guerra, levaram todos os rapazes menos o filho do lavrador que estava com a perna quebrada.

Boa ou má sorte? Depende de como você enxerga a vida. O que, a primeira vista, parece ruim, é o melhor para os que confiam em Deus; porque o Senhor sempre sabe o que faz. Nunca se esqueça disso!


Fonte: http://www.ministeriobullon.com

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Natura Amó... Linda campanha!

A Natura capricha, não capricha?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Celular: Isso é CLARO???

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Nada é mais fatal para o relacionamento com o cliente quanto a FALTA DE RESPEITO. Defeitos, erros, tudo se aceita, mas falta de respeito é imperdoável. Algumas empresas gostam de posar de modernas, de fazer propagandas agressivas e atraentes, pagar garotos propaganda "fenomenais", mas esquecem que só existem por causa dos CLIENTES e que estes deveriam ser sua maior preocupação.

Falo com conhecimento de causa. Meu trabalho é baseado na satisfação do cliente e para completar minha plataforma é a INTERNET. Sei bem do que ela é capaz! Sem cliente não há produto, não há serviço. E a realidade é outra, galera! Agora, mais do que em qualquer outra época da história, "O CONSUMIDOR É O VEÍCULO" SIM!!! (ref. #pocketmidia da @masespm em 09/08/2010) O seu serviço ou produto pode ser avaliado publicamente para uma infinidade de pessoas com um único clique. Não se fala mal de uma marca só pro grupinho restrito de amigos não... Agora a rede está aí para dar voz à verdade.

Sabe... A gente tenta... se esforça... se controla... abre mão de tempo... faz de tudo pra resolver os problemas através dos meios normais, com os atendentes dos call center que, coitados, não tem capacidade de fazer nada além de te enrolar... A gente tenta, mas NINGUÉM DEIXA! Acho até que são treinados pra isso. Deve ter uma espécie de "intensivão": Como tirar a paciência de um cliente até fazer com que ele desligue e desista de nos perturbar? ou... Como deixar um cliente pendurado na ligação por 59 minutos e depois derrubar a linha? ou ainda... Como não resolver o problema do cliente para que ele seja obrigado a permanecer sendo nosso cliente, mesmo porque não conseguirá deixar de ser? ou pior... Como nem atender o cliente e ignorar todas as leis de atendimento atuais? Não sou a única que já teve a nítida impressão de que existe esse intensivão, sou?

Estou aqui pra falar do CELULAR... Esse aparelhinho danado que virou parte da gente. O povo é capaz de esquecer a carteira que "tudo bem", mas pensa que alguém deixa o celular pra trás? Eu não deixo. Sou "usuária" de celular... usuária mesmo como se fosse de droga, viciada total (rs). A operadora do meu celular sabe disso (ou deveria saber). Faço muitas ligações (e faria mais), uso muito a internet no aparelho (e usaria muito mais) e não deixo o aparelhinho desligado nem pra dormir ou tomar banho. Por ele recebo de tudo... emails, torpedos, notícias, ligações... Faço negócios, gero conteúdo pro meu blog, twitter, facebook e linkedin, e ainda anoto as ideias que atravessam meu pensamento no meio do nada (o que é bem comum!). Acho que nem preciso dizer que as faturas são sempre "interessantes" para a operadora. Ahhhh mas certamente não sou cliente "preferencial", apesar de tentarem me enganar quando dizem "estar me transferindo pro atendimento VIP". E quer saber? Nem quero ser especial, quero é ser respeitada. Não interessa qual o saldo da minha fatura, interessa que sou cliente e não palhaça.

A gente cansa, sabe?

Para que a minha "cara" operadora entenda que estou apenas externando minha indignação baseada em fatos reais, aí vai o "roteiro" do desrespeito da CLARO comigo:


A ideia era simples: trocar a porcaria do serviço do Speedy pelo 3G da CLARO e ter internet móvel, podendo acessar de todo canto. Ideia normal para uma viciada em internet como eu. Só que fiz a pior escolha que poderia fazer... Já era cliente CLARO, então... Nunca exigi nada demais deles e, talvez por isso, não tinha do que reclamar. Até que o tal do 3G se mostrou um desastre! Pensa numa conexão de cai, religiosamente, de 30 em 30 minutos? Consegue pensar nisso? Então... A minha é assim desde o primeiro dia de uso, mas... por mais que reclame... a resposta é sempre a mais absurda possível: "Senhora, o problema já ´havia sido identificado´ pelo nosso suporte e será regularizado AMANHÃ, às "tantas" horas.". Engraçado... "Eles notaram antes de mim e já iam arrumar no dia seguinte?! Nossa... Que coincidência!" A idiota aqui esperava e, adivinhe, NADA! Liguei umas 3 vezes e tive que ouvir a mesma baboseira e eles ganharam pontos no quesito "provocar desistência". A sorte da CLARO é que não tenho tempo nem pra respirar, quanto mais pra ficar horas pendurada com eles no telefone pra ouvir isso. Fiz a bobeira de "deixar rolar", caindo de 30 em 30 minutos, mas... vez por outra... conectando e agindo como se não me incomodasse com a conexão "instável"... já que tinha inventado de assinar um contrato de 12 meses.

Porém, mesmo com uma conexão insuportável, começaram a comenter "erros" todos os meses na minha fatura, como se tivesse excedido o limite de dados. Me diz uma coisa: COMO??? Nem conecta direito! Acho que nem preciso dizer que "baixar" qualquer coisa deixou de ser importante pra mim, não é? Cairia mesmo. Pra que tentar?

Resumindo... A minha ira - contida pela falta de disposição de discutir com alguém do outro lado que não está nem aí pra mim e pela certeza de que o tempo passa e que poderia me livrar deles no final do contrato - foi provocada.

Liguei disposta a resolver a questão e cancelar o serviço imediatamente. Aí sim começou a "novela mexicana" abaixo:

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Data: 02/08/2010

- 1º Protocolo: 2010151280863 (não atendido)

- 2º Protocolo: 2010151284384 (início às 21h20)

1º atendente: Douglas (cancelamento) - Ligação transferida para "área responsável" após 12 minutos de espera.

2º atendente: Julio Cesar - Ligação transferida para "área responsável" após 15 minutos e 25 segundos de espera.

3º atendente: Nayara - Ligação transferida para "área responsável" após 21 minutos de espera.

4º atendente: Camila - Ligação transferida para "área responsável" após 27 minutos e 30 segundos de espera.

5º atendente: Vinicius de Oliveira - Ligação transferida para "área responsável" após 39 minutos de espera.

6º atendente: Anderson - Ligação transferida para "área responsável" após 42 minutos de espera.

7º atendente: Lorayne (Cancelamendo Claro Conta???) - Ligação transferida para "área responsável" após 53 minutos de espera.

8º atendente: João Paulo - DESLIGOU A LIGAÇÃO após 59 minutos de ligação!!!


Depois de respirar e ligar novamente...

- 3º Protocolo 2010151323504 (ninguém atendeu)

- 4º Protocolo 2010151332229 (era possível ouvir o atendente falando ao fundo, com outra pessoa, descontraidamente, durante 5 minutos e ninguém falou comigo até desligar)

- 5º Protocolo 2010151334308 (às 22h47)

1º atendente: Wellington - Informei o protocolo de 59 minutos e ele informou que o cancelamento "estava sendo processado" naquele mesmo número de protocolo e que em 5 dias úteis alguém da CLARO entraria em contato comigo para negociar a MULTA (acreditem se quiser), para ver se me cobrariam a multa de recisão de contrato, depois de meses com um serviço que não funciona direito e de um atendimento detestável.

Após "protocolar" a minha reclamação pelo atendimento desrespeitoso, transferiu a ligação para o "setor responsável" após 16 minutos de ligação.

2º atendente: Vinicius de Oliveira - Após constatar que ele não era o "setor responsável" para finalizar meu cancelamento, expliquei, pacientemente, que não falaria mais com atendentes, que eu queria falar com um supervisor, capaz de resolver a questão. Detalhe: Falei com tanta gente nesse dia, que era a segunda vez que caia com esse atendente.

3º atendente: Flaviana (Supervisora? Que nada!) - Após 39 minutos de espera, quem me atendeu não era supervisora e me transferiu para um tal de "Setor VIP" (???? Estão de brincadeira, não é???)

4º atendente: Velington (do "tal" Setor VIP) - Solicitei o cancelamento do 3G da CLARO, SEM MULTA, por péssimo funcionamento e falta de respeito no atendimento.

O atendimento deste último foi pior ainda do que os demais, pois o atendente era ARROGANTE. Disse que entrariam em contato em 5 DIAS ÚTEIS para a resposta e... Adivinhem? Me deu outro número de Protocolo para o cancelamento:

- Último Protocolo 2010151348935 (Cancelamento do 3G da CLARO)

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Acredito que nem preciso dizer que são, hoje, 10 DIAS ÚTEIS sem NENHUM contato da CLARO sobre a questão, a fatura chegou para pagamento como se nada tivesse sido tratado e só recebi DUAS ligação do CLARO, sabem pra que??? Pra que eu fosse a uma das lojas TROCAR meu aparelho por um novo e refazer o contrato de 12 meses com eles. Querem a resposta???? NÃO!!! Quero me livrar da CLARO!

Penso, sinceramente, quando é que as operadoras de celular e telefonia nesse país sairão dos rankings de péssimo atendimento. Vocês tratam com comunicação. Deveriam conhecer seu poder, não deveriam?

Quem nunca foi desrespeitado por uma operadora de celular? E não estou falando de atendentes não. Há muitos anos estive numa baia como a deles e sei bem como é estar ali e não poder fazer NADA para resolver o problema do cliente porque a EMPRESA não está nem aí pro atendimento que dá, já que fatura milhares de milhões. O que é um cliente? Umzinho só? Nada, né? Um dia vocês entenderão que as coisas não são mais assim.

Se você, meu caro leitor, já passou por um absurdo desse, peço a gentileza de que encaminhe/compartilhe esse meu desabafo como consumidora para todos os seus contatos. Alguém tem que entender que consumidores não são palhaços e eu farei minha parte.

Ah! E se pensar em contratar um serviço 3G, NÃO CONTRATE A CLARO! Vai por mim...

Desabafo registrado!

(Registrada também no Reclame Aqui)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ser ou não ser de ninguém?

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Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também".

No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.

A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.

Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação".

Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo, beijar de língua, namorar e não ser de ninguém.

Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.

Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho.

Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança?

A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais.

Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir juntos abraçados, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.

Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar".

Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição.

No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal juntos até morrer". Não se trata de responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente aos acontecimentos vividos e assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam.

A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender amar se relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins.

Recentemente alguém em especial, me escreve: "Pretendo fazer muitos "amigos", pouco importa o que pensem; quem são, importa sim somar", pois bem... - Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão.

Arnaldo Jabor

Fonte: www.universodamulher.com.br