Ana... na real!: outubro 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Crônica de Amor, por Arnaldo Jabor

"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar. Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

...

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai ligar e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte pra mim.

Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu
fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa...

Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é!

Pense nisso".

Esse Arnaldo Jabor sabe o que fala!!! rs

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

"Acho que tá rolando uns teco aí dentro"

Não é preciso muito para identificar que algo errado está acontecendo nas ruas loucas de Sampa. Veículo rasgando a pista na contramão, luzes vermelhas e sirenes em todas as direções, muro quebrado servindo de saída de emergência para pessoas já sem expressão. De um lado, o trem parado. Do outro, policiais acessando a plataforma com cautela.

A ideia era fazer um caminho diferente do habitual para mudar meus pontos de vista e encontrei uma cena tensa. Os sentimentos se confundem: curiosidade, preocupação, alívio. Passei a passos largos e com os olhos no movimento até topar com um rapaz, meio expectador meio repórter, filmando tudo do celular. Enquanto tentava fugir do seu ângulo para não atrapalhar as imagens registradas, ele me olhou e já transmitiu a informação:

"Acho que tá rolando uns teco aí dentro"...

Fantástica nossa capacidade de comunicação em situações críticas, seja ela qual for. Perguntar é dispensável e não há distância entre as pessoas.

Sou fã do ser humano. Numa cidade onde as pessoas poderiam ser distantes, e às vezes o são, nos descobrimos 'iguais'. Não existe título, condição social ou financeira, sexo nem cor. Ali uma bala perdida fere qualquer um. O homem se encontra com sua própria vulnerabilidade. É carne, é sangue, como qualquer um.

Não gosto de passar pelas muitas situações de perigo que nos são impostas todos os dias, mas curto o momento mágico em que a cegueira social fica suspensa e é possível enxergar a vida, e o outro, exatamente como é.

Nos acostumamos. Estamos cegos e anestesiados até que o sangue se agita e a reflexão torna-se inevitável.

Quando me afastei, só consegui pronunciar simples palavras em oração: "Que Deus nos proteja".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O Preço de um Filho

Eu vejo repetidamente pesquisas dos custos pra criar se um filho, mas é a primeira vez que eu vejo as RECOMPENSAS listadas dessa maneira.

Uma ONG calculou recentemente o custo para se criar um filho, do seu nascimento aos 18 anos e chegou a R$160.140,00 para uma família de classe média.

Mas R$160.140,00 não é tão ruim assim se você parcelar.

Ele se traduz em:
*R$8.896,66 por ano
*R$741,38 por mês
*R$171,08 por semana
E meros R$24,24 por dia
Cerca de um real por
hora

O que você ganha gastando R$160.140,00?

• Direito de dar nomes
• Olhares de Deus todos os dias
• Risadinhas debaixo das cobertas todas as noites
• Mais amor do que seu coração pode suportar
• Beijos jogados no ar e abraços carinhosos
• Infinita admiração por pedras, formigas, nuvens, cachorros, gatos, etc...
• Uma mão para segurar, normalmente suja de chocolates e balas
• Um parceiro para fazer bolhas de sabão, soltar pipas
• Alguém para fazer você rir como boba, não importa o que seu chefe tenha dito ou como as bolsas de valores se comportaram nesse dia

Por R$160.140,00 você não precisaria crescer nunca.
Você deve:

*Ter os dedos sujos de tintas
*Modelar objetos
*Brincar de esconde-esconde
*Ouvir músicas da Xuxa, e
*Nunca deixar de acreditar em Papai Noel

Você terá uma desculpa para:

*Continuar a ler as aventuras do ursinho Puff
*Assistir desenhos animados ao sábado pela manhã
*Assistir filmes da Disney e
*fazer pedidos as estrelas
*Você recebe molduras de geladeira, conjunto de mãos impressas para o Dia das Mães e cartões com letras viradas ao contrário no Dia dos Pais

Por R
$160.140,00 não há outro jeito mais fácil de ficar famoso. Você é um herói apenas por...

• Recuperar uma pipa do telhado da garagem
• Retirar as rodinhas da bicicleta
• Remover uma farpa do pé
• Encher uma piscina de plástico
• Fazer bola de chiclete sem estourar
• Ir a parques de diversão e voltar exausto

Você tem lugar na primeira fila da “história” como testemunha...

*dos primeiros passos
*das primeiras palavras
*do primeiro sutiã
*do primeiro namoro
*da primeira vez atrás do volante

Você fica imortal. Você tem um novo braço na sua árvore geneológica e, se tiver sorte uma longa lista de membros no seu obituário, chamados netos e bisnetos.

Você recebe formação em psicologia, enfermagem, comunicação e sexualidade humana que nenhuma faculdade pode lhe dar.
Aos olhos de uma, você se localiza logo abaixo de Deus.

Por R$160.140,00

Você tem o poder para curar choro, espantar monstros debaixo da cama, remendar um coração partido, cultivá-los sempre e amá-los sem limites.
E assim algum dia, eles como você, amarão sem medir custos.
É um excelente negócio por esse preço!

Ama e curta seus filhos!
É o melhor investimento que você fará na sua vida.

obs.: Não sei quem escreveu isso, mas adorei e gostaria de dar os devidos créditos...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A vida não tem rascunho!

Entre as páginas do livro do Anderson, encontrei uma frase que substituiria o título O que realmente importa? com louvor: A vida não tem rascunho!

Sou fascinada por livros, autores e idéias. Sinto-me honrada quando posso unir o texto ao olhar de quem o escreveu! Com o Anderson foi assim... [Anderson Cavalcante, autor de livros sobre o valor da vida e sócio da Editora Gente]

Primeiro ele representava apenas um nome conhecido, um autor de livros que tinha a alegria de vender bem. Depois chegou sua fama pela sensação sincera e transparente do meu chefe. Em poucos dias, transformou-se em uma pessoa identificada por um endereço de email e logo estava lá na empresa nos presenteando com uma palestra baseada no seu livro O que realmente importa?. Na Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, o reencontrei. Recebi um abraço carinhoso de alguém que nada tem de distante, de um autor interessado nas minhas impressões sobre seu livro, no resultado dele na minha vida, e não em receber elogios por sua forma de escrever. Ele não parece se interessar nada com isso. Confessei que é um livro difícil de terminar já que me proponho a ler, refletir e aplicar.

Agora é minha vez de escrever...

Esse livro tirou as "casquinhas das feridas". Deixou tudo aberto para análise. Marcou pela idéia de que a vida não tem rascunho. O caminho que escolhemos não é apagado por arrependimentos. O que sai de nossa boca nunca mais volta. As oportunidades não voltam ao mesmo ponto buscando o nosso momento, elas simplesmente aparecem e vão embora, independente da nossa atitude. As decisões se refletem no restante de nossa vida, e são diárias. Cada vez que o sol nasce é uma nova chance que não ignora o passado, mas nos dá o presente como limite. Hoje eu posso fazer uma escolha sincera pela minha felicidade, somente hoje.

Me vi fazendo o cronograma que ele propõe no livro, um balanço da minha história, com o objetivo de descobrir onde perdi o foco, em que ponto exato deixei os velhos sonhos de criança e quais eram eles. Engraçado como a gente esquece o que é importante... É lá traz que estão as missões de vida que deixamos escondidos nas gavetas da mente. Encontrei muitas das minhas nessa leitura de cabeceira.

Descobri que meu amor por escrever é mais antigo do que pensava... Lembrei que o lugar que mais amo no mundo não está há muitas horas de mim e nunca mais fui até lá... Que era de olhos fechados, sentada em uma pedra, recebendo a névoa da cachoeira em todo o meu corpo que me sentia mais perto de Deus... Que amo esportes radicais e ainda vou pular de paraquedas e conhecer a maior quantidade de lugares exóticos que puder! Ficou mais claro que sonho com um cantinho meu, decorado do meu jeito... Que desejo amar demais e viver ao lado de um homem que admire... Que meu maior sonho é ser mãe, mesmo que não for um filho do meu ventre... Que minha missão é ajudar as pessoas, é isso que quero fazer todos os dias, não importa como. Se não me dou, não sou eu. Não tenho muito a oferecer, mas o que tenho preciso utilizar para transmitir aos outros amor, alívio, conforto e paz.

Tenho meu trabalho, me orgulho dele. Amo o que faço porque lido com livros e com pessoas, mas tenho feito pouco porque o foco se perdeu na correria, na cobrança, na busca por sobrevivência e por um sucesso que não existe. Correndo atrás da vida, sendo que ela está aqui, nas minhas mãos, hoje.

Aprendi uma frase na infância: As flores deixam perfume nas mãos de quem as dá...

É o que sinto quando ajudo alguém, quando sei que disse o que precisavam ouvir, dei o carinho que precisavam sentir, fiz alguém se sentir amado e importante, ofereci a mão a quem não tinha mais esperança, fiz alguém sorrir com o coração e com a alma, mesmo que dentro das minhas limitações. Isso perfuma meu viver!

Há uns dias atrás, uma das minhas colegas de trabalho veio me parabenizar por ter compreendido e ajudado outra pessoa. Não aceitei os parabéns porque não acredito nisso. Devo agradecer apenas a Deus por me dar a oportunidade de fazer o bem. Só me engrandece o espírito e me traz felicidade. Faço sem esperar recompensa, mesmo porque esta já veio, já me inundou. Não preciso de mais.

Minha vida tem um propósito, uma missão, e essa leitura me fez organizá-la dentro de mim. Existem metas a cumprir. É um caminho e estou novamente alinhada.

Quero, com esse texto, agradecer ao Anderson por ter me feito lembrar do que é importante e por fazer isso de forma tão simples. Parabéns pelo sucesso de sua grandiosa missão, esta que poucos encaram! Obrigada.

Passado que não move nada...

De repente, o passado atravessa meu caminho como uma criança perdida que desafia o trânsito. Você não sabe de onde saiu e nem como escapou. É real, mas representa apenas um susto. Não tem rosto. Um passado que não só não me faz falta, como não o reconheço. É como se não fosse meu. Menos do que páginas dos livros que nunca li.

Pessoas, lugares, acontecimentos... Há exceções, mas a grande maioria parece nunca ter feito parte da minha vida. Não me lembro das sensações que me motivavam, dos sorrisos que me faziam feliz, das palavras que causavam emoções, dos beijos que eram tão especiais... não lembro mais o sabor que tinham.

E a questão não é memória fraca. A memória é uma das minhas melhores virtudes e piores defeitos. Chego a sentir perfumes, sabores, sentimentos, toques, ver detalhes, ouvir músicas, somente de fechar os olhos e lembrar de momentos que são meus... e como dou valor a eles! Mas estes não... Parecem nunca ter acontecido e sei que foram reais. Foram parte de uma história que construí para os outros, não para mim, e a melhor decisão foi deletá-la.

É meu passado, mas que não move nada, nem moinhos...

Não acreditava quando diziam que os 30 anos marcam na vida de uma mulher, mas é fato. Revisei os capítulos anteriores, fiz as devidas anotações e virei a página de forma tão definitiva que não há necessidade nenhuma de retornar a elas. Se esse livro da minha vida ainda existe, está entre tantos outros que não o encontraria.

Forçada pelas brincadeiras da vida, vi passar essa criança e tentei buscar quem fui naquele tempo. Descobri que a essência não mudou e sim minha atitude.

Todos os dias, alguém me encontra, me interroga com olhares, me procura na esperança de retomar uma antiga relação... Todos os dias! E só me fazem pensar que hoje não tenho medo de ser quem sou e me orgulho disso.

Sem ofensas, mas a mulher que aqui escreve não é a mesma de anos atrás, e não adianta buscá-la nas entrelinhas.

domingo, 4 de outubro de 2009

Imprevisível

A vida é imprevisível, totalmente. Por mais que se tente freiar os acontecimentos ou manipulá-los, a história corre seu curso baseada apenas nas nossas escolhas, mesmo das inconsequentes. Dizer que nunca fará isso ou aquilo chega a ser ridículo! Não sabemos a situação que a vida nos oferecerá e muito menos qual será nossa reação diante dela.

Criada com regras, achava que a vida sairia como planejado, afinal, é a consequência natural das coisas: 'Faço o que é certo e tudo fica perfeito!'. Quer saber? B-A-L-E-L-A!!!

Vez por outra, o vento bate e confunde os sentidos, altera as pistas no chão, apaga as coordenadas. De outra perspectiva, os objetivos mudam, o coração acelera e os sentimentos fluem da forma que parecia menos provável, às vezes, até errada, quebrando paradigmas e forçando a reflexão.

Nos últimos anos, vi muitos dos meus conceitos, opiniões e posturas cairem por terra. Cada queda, uma lição.

Não me permitia muitas loucuras e nem muitos erros. Controlava tudo e todos, inclusive a mim mesma. Líder, impecável e determinada. Não havia espaço para dúvidas, apenas certezas. Não tinha atitudes impensadas e nem saia da minha boca nenhuma frase sem que antes a tivesse avaliado. Mantive relacionamentos sérios e harmoniosos. Tudo era previsível e parecia imutável. Era óbvio que tudo daria certo...

Porém, quando menos esperava... o 'vento' bateu, perdi noção de espaço, de direção, e me vi numa situação desconhecida, como se começasse novamente a viver, só que em um mundo que não sabia controlar.

Será que gostei da sensação? De lá pra cá isso aconteceu tantas vezes que começo a pensar que sim. rs

Na verdade, apenas notei que não há nada de previsível na vida, pelo menos não na minha. Não existem receitas. Talvez probabilidade, mas não garantia. Todas as vezes que tinha certeza dos fatos, tudo mudava na última hora. Era como se perdesse a trilha e a bússola estivesse quebrada.

Olhando para trás, vejo que fiz quase tudo que disse que nunca faria, que vivi milhares de situações que acreditava serem impossíveis, experimentei o incontrolável e o desconhecido, escolhi conviver com pessoas diferentes demais de mim que me fizeram enxergar a vida de outra forma e... amei sempre e muito.

Se me arrependo??? Eu não!!!

Não tenho medo nenhum de recomeçar, refazer, reconstruir, e essa é a minha sorte! Fui criada pra lutar, não importando o desafio. Confesso que, às vezes, cansa... mas não desisto. Acredito que é através dos meus erros e acertos que escreverei meu futuro e construirei minha casa sobre rocha, forte e menos vulnerável aos ventos.

Até lá? Vou vivendo, dia após dia, fazendo o meu melhor e acreditando!

sábado, 3 de outubro de 2009

Segredos

Andava confusa pelas ruas, sozinha com meus milhares de pensamentos, contemplando a lua, sentindo a brisa fresca no rosto e lembrando do sonho que tive noite passada...

Foi reflexo da tristeza que me incomodou durante o dia anterior e que ainda não descobri a origem. A sensação de solidão era tão forte que chegava a doer! O sonho chegou para me trazer conforto... Havia um menino no meu colo dormindo e sentia a respiração de um homem perto do meu rosto, me apoiando em seu peito. Silêncio, contemplação. Não sei quem eram, somente os amava. A dor se dissipou com um simples delírio, uma fantasia, porque representava, para mim, segurança emocional e física. Acordei e permaneci na cama refletindo sobre os meus sonhos íntimos e nos meus segredos...

Quem não os tem?

Bons são aqueles que produzem felicidade só de atravessar nossos pensamentos, mesmo quando já se passaram anos. Aqueles que a gente guarda à sete chaves e que adora lembrar, deitada na cama, entre sorrisos solitários.

Outros, porém, produzem lágrimas e dor. São secretos porque não queremos que ninguém saiba de tanto que nos machucam. As feridas na alma são levadas até o final da vida e apenas o tempo nos ensina a conviver com elas e usá-las como fortaleza, com o propósito inocente de proteção. É mais fácil escondê-las; ninguém sabe o que vai no coração de uma mulher.

Mas... e quando essas feridas estão também no corpo?

Vi lágrimas nos olhos de uma amiga e hematomas escondidos. O coração ferido e humilhado por um homem covarde, a quem ela já dedicou muito amor, pai dos seus filhos, com quem teve histórias felizes e que hoje é protagonista do seu desespero. Sonhos destruídos, autoestima abalada, sensação de impotência e fragilidade. Não consigo me acostumar com esses relatos! Meu sangue corre de raiva pelas veias. A covardia não pode permanecer impune.

Como agredir quem não pode se defender? Não há justificativa. Era o amor que deveria direcionar as atitudes em um casamento, não a violência. A compreensão e o respeito que deveriam traçar os caminhos. Dói saber que serão para ela segredos de dor. Ela só queria ser feliz, como eu também sonho...

Até onde sonhos como o meu são possíveis? Só não quero perder a fé...

Tenho meus segredos. A maioria são felizes, mas não todos e preciso vencê-los, um a um, em cada experiência. Hoje me sinto mais forte, mais preparada e poderia me defender de qualquer agressão... Diferente do passado.

Lamento que não seja possível emprestar segurança...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sexta-feira show!

Estou aqui na casa dos meus amigões do coração e a sexta já ficou do jeito que eu gosto: FELIZ!!!

Vou escrever sobre duas coisas esse final de semana: violência e quebra de paradigmas.

Ando pensando muito sobre os paradigmas que quebrei nos últimos tempos... Fiz o que achava que devia, até as coisas que nunca fiz, e agora já esgotei as quebras. Chega!!! rsrsrs